Uma jovem cigana de 20 anos foi morta a tiros com o filho de três anos no colo na manhã de domingo (31) em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Segundo a Polícia Militar, o principal suspeito de matar Ana Gabrielly Rodrigues do Amaral é o companheiro da vítima e pai do menino. O homem fugiu com a criança após o crime.
Ainda de acordo com a PM, o suspeito ainda não foi localizado até a última atualização desta reportagem. A polícia disse ainda que a família da vítima é de Ipatinga, Minas Gerais.
Parentes da jovem que estavam no Instituto Médico Legal (IML) de Colatina não quiseram dar mais detalhes sobre o crime. Informaram apenas que Ana será enterrada em Santana do Paraíso, também em Minas Gerais, ainda sem data definida.
A Polícia Militar informou que foi acionada na manhã de domingo para uma ocorrência de homicídio no bairro 15 de Outubro.
Quando os militares chegaram ao local, encontraram o corpo da jovem em frente a uma loja. A mulher foi atingida com disparos no tórax e nas costas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da jovem.
Testemunhas contaram para a polícia que Ana e o suspeito participaram de uma festa em um acampamento cigano na cidade no sábado (30).
Familiares da jovem relataram que moravam no bairro há um mês e que Ana tinha ido visitar uma tia que estava doente e não tinha ido a nenhuma festa.
Após o crime, o homem fugiu em um veículo prata. Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que o carro com o suspeito chega no local do crime.
Depois é possível ver que um homem sai do carro e anda em direção a uma casa. Em seguida, o homem coloca algo no banco de trás, vai até o banco do motorista, entra no veículo e sai. Uma outra pessoa aparece na calçada e observa o carro saindo.
A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Colatina.
O corpo da vítima foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, onde passará pelo processo de necropsia. Posteriormente, será liberado para os familiares.