DeO caso teve início na última terça-feira (25) quando a criança deu entrada no Hospital Infantil de Guarapari.
Porém, na sexta (28), a Polícia Militar foi acionada para o local e chegando lá, os militares foram informados de que havia uma criança de 2 anos e 6 meses em estado gravíssimo de saúde e que, possivelmente, teria sido vítima de violência sexual.
Mãe da criança não respondeu aos questionamentos no hospital
Ainda de acordo com o boletim, uma funcionária do hospital questionou a mãe sobre os fatos, porém, a mãe não dizia nada e ainda fugia do assunto sem colaborar com o esclarecimento dos fatos.
A equipe médica responsável pelo atendimento contou para a polícia que a criança deu entrada na unidade com um quadro de infecção generalizada e que, após exames para identificar a causa, foram encontradas lesões próximos ao ânus e à vagina da criança, que precisou passar por uma cirurgia de emergência.
Pai é suspeito e já cometeu crime semelhante
Inicialmente, a mãe da vítima disse que não desconfiava de qualquer suspeito, mas em outro momento, ela confessou que seu companheiro, pai da criança estuprada, já teria abusado de outra filha dela, fruto de outro relacionamento.
Além disso, para os militares, a mãe também contou que soube desse caso, mas não denunciou por medo e, acrescentou ainda, que outros familiares também sabiam do caso antigo, mas não denunciaram.
Suspeito não demonstrou surpresa
Durante o atendimento da ocorrência, o boletim relata que o pai da menina não demonstrou qualquer tipo de arrependimento com a situação da filha, mas também não confessou o crime.
Ele foi encaminhado à delegacia e levado, na manhã deste sábado (29), para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
Em nota, a Polícia Civil informou que os pais da vítima, um homem de 44 anos e uma mulher de 33, foram encaminhados à Delegacia Regional de Guarapari. O homem foi autuado por estupro de vulnerável qualificado e foi encaminhado ao presídio. Após ser lavrado o flagrante, foi informado que a vítima, uma menina de 2 anos, havia vindo a óbito.
Ja a mãe, foi ouvida e liberada após a autoridade policial entender que não havia elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante naquele momento.
O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Guarapari, onde serão feitas outras diligências para averiguar se há mais vítimas e participação de outras pessoas. Outras informações não serão divulgadas, no momento, para não atrapalhar as investigações.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares. O laudo de necropsia será juntado aos autos e o autor irá responder também pelo resultado morte.
