Viaturas da Polícia Militar estão equipadas com câmeras que vão identificar carros furtados ou roubados no Espírito Santo. As 300 câmeras já estão instaladas e entram em funcionamento dentro de 15 dias, após as equipes finalizarem a capacitação para utilizar os equipamentos.
O governador do Estado, Renato Casagrande, afirmou nesta segunda-feira (20) que, além do Cerco Inteligente, com câmeras fixas, agora haverá o Cerco Inteligente Móvel, onde as viaturas poderão analisar placas e verificar furto e roubo de veículos.
“No momento em que fazemos um cerco às quadrilhas de roubo de veículos, você automaticamente reduz o financiamento dessas quadrilhas. Importante que possamos usar a tecnologia a nosso favor no combate à criminalidade e este é mais um recurso que nós trazemos para a sociedade capixaba se sentir ainda mais segura”, disse o governador.
Além das câmeras, as viaturas vão contar com scanners digitais, que vão ajudar na identificação de condutores durante blitze e outras abordagens policiais.
O subsecretário de Comando e Inovação da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), Guilherme Pacífico explicou que, na primeira fase do projeto-piloto, as câmeras estão instaladas em viaturas na Grande Vitória. O objetivo é expandir para o interior.
Segundo Pacífico, as 300 câmeras têm um investimento total de R$ 2.370.000 e os 300 scanners têm o valor total de R$ 1.151.400, totalizando R$ 3.521.400 em equipamentos, softwares, licenças e serviços de instalação.
“Com os scanners digitais os policiais vão comprovar na hora, coletando a biometria, a identidade de uma pessoa, em caso de alguma suspeita, como uso de documento falso. Será possível identificar pessoas com mandado de prisão em aberto e até mesmo desaparecidos”, informou Pacífico.
Ainda segundo o subsecretário, as câmeras vão identificar as placas dos veículos e os leitores digitais vão fazer a leitura biométrica das digitais das pessoas em abordagens. Os dados estarão interligados com os bancos de dados do Estado e da Justiça.
Guilherme Pacífico destacou que o trabalho está diretamente ligado ao Núcleo de Intervenções Rápidas (NIR) da Sesp e ao trabalho de analistas criminais.
“Todas as ações são realizadas pensando no todo, com as tecnologias ‘dialogando’ entre si”, afirmou o subsecretário.