Um dos ícones do jornalismo capixaba, o jornalista Jô Amado faleceu após complicações de um AVC em São Paulo na última segunda-feira, 1 de abril.
Jô Amado foi um dos fundadores do jornal Posição, que questionava a ditadura militar. Durante o período, chegou a ser preso e torturado e teve dentes arrancados pelos militares.
Também foi um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo. “Comecei minha militância sindical junto com velhos companheiros do jornalismo como Jô Amado, dentre muitos e muitas jornalistas que participavam intensamente da construção e consolidação do Sindicato e das lutas da categoria” lembra Suzana Tatagiba, coordenadora geral do Sindijornalistas/ES.
Jô Amado atuou também em assessoria de imprensa, sendo um de seus últimos trabalhos na Secretaria de Comunicação do governo Max Filho em Vila Velha.
O corpo de Jô será cremado no cemitério de Vila Alpina, em São Paulo, às 13 h desta sexta, cinco de abril.