Empresas dos setores portuário e de petróleo vão abrir cerca de 8 mil empregos no Espírito Santo, em novos projetos e investimentos que chegam a R$ 6,2 bilhões.
A Vports, por exemplo, vai investir R$ 130 milhões nas obras do Porto de Vitória e Terminal Portuário de Vila Velha (TVV), segundo o gerente de projetos e tecnologia da empresa, Anderson Polido.
Ao todo, serão criadas 1.500 oportunidades nas etapas de preparação, planejamento, engenharia, desenvolvimento e obras, entre empregos diretos e indiretos.
Entre os projetos estão a adequação de malha ferroviária, cabeços e defensas, melhorias nos silos horizontais de granéis, adequação do sistema de combate a incêndios, reforma estrutural e da fachada dos armazéns do Centro de Vitória e Projeto Executivo de Acesso ao Porto em Capuaba.
A Prio tem previsão de investimentos na casa de R$ 4,1 bilhões em exploração de Petróleo e Gás. A petroleira criará cerca de 500 vagas de emprego, entre implantação e operação, segundo o consultor empresarial Durval Vieira de Freitas.
“Entre os empregos estão operador de máquinas, soldador, técnico de manutenção, engenheiro mecânico, oceanógrafo, engenheiro eletricista, entre outras”.
A subsidiária do grupo norueguês Seacrest Bermuda Limited, a Seacrest Petroleo, pagou cerca de R$ 2 bilhões e agora tem 100% do Polo Norte Capixaba.
A empresa informou, em comunicado, que até 2027, pretende investir mais US$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) no Estado, expandindo a sua produção.
“Esses investimentos fomentam o desenvolvimento econômico local, com criação de empregos e oportunidades de negócios para pequenas e médias empresas locais e recolhimento de mais impostos e royalties para os cofres públicos”, disse, por nota.
Vão ser criados até 6 mil empregos nos próximos cinco anos, segundo Freitas, sendo 1 mil empregos diretos e 5 mil indiretos.
A Petrobras colocará 36 poços de produção em operação e perfurará cinco poços de exploração no Espírito Santo até 2027. As atividades ocorrerão no litoral, já que os ativos onshore da estatal foram devolvidos à Agência Nacional de Petróleo (ANP) ou alienados, como os vendidos à Seacrest.
Enquanto isso, a Petrobras negocia com a BW Energy a venda dos campos offshore de Golfinho, Canapu, Camarupim e Camarupim Norte, além do bloco BM-ES-23.