O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, Geraldo Alckmin, estará em Vitória nesta quinta-feira (27) para participar do evento de 65 anos da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Durante a cerimônia, também será realizada a assinatura da primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) privada do Brasil, que será em Aracruz.
O evento, que será realizado no Ilha Buffet em Vitória, terá a participação do Governador Renato Casagrande, vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, além da presidente da Findes, Cris Samorini e outras autoridades.
Às 10h, Alckmin participa de reunião fechada com o governador Renato Casagrande e com representantes do Fórum de Entidades e Federações (FEF). Em seguida, às 11h, acompanha o embarque para exportação do primeiro lote de “lítio verde”, produzido pela empresa brasileira Sigma Lithium, em navio atracado no Porto de Vitória.
ZPE
A área de livre comércio com o exterior será instalada em Aracruz (Espírito Santo), com capacidade inicial de 500 mil metros quadrados e podendo chegar a 2,5 milhões. O Grupo Imetame, responsável pela administração, aposta na sinergia com o Complexo Logístico Portuário, que está sendo construído pela companhia no mesmo município.
O grupo estima investir entre R$ 70 milhões e R$ 85 milhões na infraestrutura da ZPE, incluindo iluminação, drenagem e construção da área de despacho aduaneiro, por exemplo. O desembolso deve ser feito em até um ano e meio após a aprovação de licença ambiental, já submetida pela companhia.
Já para o complexo portuário, previsto para começar a operar no primeiro semestre de 2025, a companhia irá destinar cerca de R$ 2 bilhões na primeira fase do projeto, que teve início em 2021. A empresa não abre os números por ter capital fechado, mas o faturamento é estimado na casa dos bilhões.
“Temos conversado com indústrias de diferentes setores que estão interessadas em se instalar na ZPE Aracruz”, afirmou o diretor jurídico do Grupo Imetame, Bruno Carlesso. No radar, estão empresas de segmentos como rocha, café e siderurgia.