Muito prazer, meu nome é Juliana Graça, sou sexóloga, terapeuta sexual associada da ABRASEX (Associação Brasileira dos Profissionais de Saúde, Educação Terapia Sexual)e empreendedora da Juliana Graça Butique Intima. Neste espaço iremos conversar sobre vários assuntos: autoestima, autoconhecimento, sexualidade, relacionamento, educação sexual, sexo, como apimentar a relação sexual, prazer, orgasmo, produtos sensuais e brinquedos adultos, tabus, mitos, preconceitos e tudo que estiver relacionado ao universo da intimidade.
Vamos começar do começo?
Você sabia que sexo e sexualidade não são a mesma coisa?
O sexo é o coito em si, o ato sexual. Mas, a sexualidade é um conceito muito mais amplo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (1975): “A sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não de orgasmo. Sexualidade é muito mais do que isso É energia que motiva encontrar o amor,m contato e intimidade e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamento, sentimentos, ações e interações e, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deveria ser considerada como direito humano básico. A saúde mental é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal que influenciem positivamente a personalidade, a capacidade de comunicação com outras pessoas e o amor.”
Já viu que temos bastante assunto para prosearmos aqui na coluna, e este é somente primeiro texto de muitos. Já que o sexo é considerado um dos pilares da qualidade de vida, também pela OMS, juntamente com família, trabalho e lazer.
As atitudes que nossos pais reproduziam conosco quando éramos crianças, pode interferir na nossa vida sexual adulta, conversar sobre sexualidade com uma criança, por exemplo, não é estimulá-la a fazer sexo, mas sim ter mais consciência sobre suas regiões íntimas e quem pode ou não tocá-las como forma até mesmo de prevenção do abuso sexual.
É necessário que os pais/responsáveis conversem com seus filhos, pois hoje as crianças tem um enorme acesso a informação através da internet, o que pode fazer com que elas acessem informações indevidas para sua faixa etária, e claro também é muito importante que seja acompanhado o tipo de conteúdo que ela está tendo acesso nas redes sociais.
E você? Já refletiu sobre que tipo de conteúdo sobre sexualidade que você consome na internet, se tem te acrescentado conhecimento válido ou somente perpetuado, mitos, tabus e preconceitos?
Comente aqui para mim quais os assuntos você considera mais importantes para tratarmos aqui neste espaço, conto com a sua participação ativa para prosearmos sobre sexualidade da melhor forma.
Te espero semanalmente nesta jornada de autoconhecimento e que você possa se permitir mais a vivenciar sua sexualidade e ter mais qualidade de vida.
Instagram: @julianangraca