Vim te convidar a uma reflexão, aproveitando esta data tão representativa historicamente para nós mulheres.
Como está seu autoamor, seu autocuidado?
Quando desempenhamos diversos papéis simultaneamente, tais como: mãe, esposa, filha, dona de casa, profissional… acabamos nos esquecendo de nós mesmas. Então, o importante é cuidar de você mesma para depois cuidar de quem você ama. Um bom exemplo da importância desta atitude, é quando estamos num avião para viajar, por exemplo, e recebemos as instruções da equipe da aeronave para sabermos o que fazer, em caso de emergência. Somos orientadas que se as máscaras de oxigênio caírem, precisamos colocar em nós primeiro para depois colocar na criança ao nosso lado se for o caso. Porque precisamos estar bem para cuidar dela.
E você deve estar perguntando por que este assunto está numa coluna sobre sexualidade?
Por que sexualidade tem tudo haver com qualidade de vida, como você se relaciona com as pessoas a sua volta!
Quando falamos de autocuidado, não estamos falando somente de “skincare” (cuidar da pele do rosto 2 vezes por dia), e sim de momentos de prazer de qualidade sozinha ou acompanhada (sexualmente ou não), momentos que você faça algo que realmente goste e não somente para agradar ao outro, como ler um livro, poder tomar um banho demorado, por comer o que gosta, ir a algum lugar que te agrade. Isso não é ser egoísta e nem estou dizendo para que viva sozinha, mas que tenha seus momentos de qualidade só seus e com o outro: a parceira, com os filhos, família, amigos, etc.
Na sexualidade também é levada em consideração a saúde mental do indivíduo, pois os aspectos biopsicossociais são fundamentais. Aspectos biológicos, psicológicos e sociais, interferem na sua sexualidade, na sua qualidade de vida.
O autoamor está diretamente ligado a sua autoestima, que é fundamental para que se sinta bem consigo mesma! Um fator psicológico importante!
A maioria das mulheres foi educada sempre em busca de padrões de beleza e de comportamento em busca de aceitação, e com isso nos anulamos tentando agradar ao outro, a sociedade, a nossa família (fator social). Sexualmente falando a mulher o teve uma educação mais repressiva, e sendo aprendido conceitos distorcidos sobre sua região íntima desde a infância, o que pode causar inadequações ou até mesmo disfunções sexuais na vida adulta, que podem ser tratados pela terapia sexual.
O autoconhecimento corporal também é fundamental para que possa se relacionar com sua parceria da melhor forma, e não esquecer de um dos papéis que você também pode desempenhar caso queira, ser parceria de outra pessoa, mas não somente no papel de esposa, mas no papel de “amante” (com a mesma parceria), entre quatro paredes permita-se fazer o que gosta, ter e dar prazer.
Não passe a vida toda procurando a sua metade da laranja, VOCÊ É UMA LARANJA INTEIRA! Aprende a se cuidar, a conviver com a sua própria companhia e tenha uma parceria que te transborde, você não precisa de ninguém para te completar!
Então mulher Ame-se, cuide-se, permita-se.
Juliana Graça, educadora sexual, sexóloga, Terapeuta sexual e empreendedora da Juliana Graça Butique Íntima
@julianangraca
Contato: 27 999173566